Ao falar sobre “midiamorfose”, Guilherme Kujawski suscita uma discussão sobre a constante transformação pela qual as narrativas jornalísticas vêm passando ao longo do tempo. A linearidade, por exemplo, foi o primeiro tabu a ser quebrado, seguido da passividade do leitor enquanto receptor de mensagens. Para Humberto Eco, no livro “Seis passeios pelos bosques da ficção”, os textos são como os bosques, onde o leitor opta por vários caminhos a serem seguidos, muitos deles, inclusive, podendo ser até desconhecidos pelo próprio autor. Na minha percepção, o diálogo entre os dois se dá no fato de ambos enfatizarem a participação do leitor no processo de construção da narrativa. Para Eco, o leitor tem o poder de escolha nas mãos, enquanto que, para Kujawski, ele, além disso, é capaz de acrescentar novos rumos para o texto em questão, aguçando, com isso, a reflexão sobre uma nova forma de organização do discurso: o cibertexto. Mas este é um assunto para o próximo tópico!
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2 comentários:
Vc é difícil até pra ler, heim?
virei mais vezes!
Bejios
Prefiro andar pelos caminhos, atalhos, trilhas, estradas de Umberto Eco... Embora ache que o poder sa significação não está nem lá e nem cá... mas sim "aqui, alí ou em qualquer lugar", lembrando os Beatles... rs
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