quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Um mal nada necessário

Tornou-se hábito, pelo menos entre grande parte dos estudantes do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste-MG), chegar à faculdade às 7h, comer um salgado frito e tomar uma lata de Coca-Cola. Aparentemente, não há nenhum problema em relação a esse novo costume. Exames médicos de rotina, quando são realizados por essas pessoas, não atestam imediatamente um mal que precisa ser sanado. Trata-se de uma doença crônica, cujo tratamento adequado começa numa atitude simples, porém ignorada por muitos: a conscientização.
No Brasil, cerca de 17 milhões de adultos sofrem de obesidade. Geralmente, essa triste estatística se dá pela combinação nada saudável entre má alimentação e sedentarismo. Os homens lideram o ranking, sendo mais da metade da população masculina do país afetada pelo excesso de peso. As mulheres correspondem a 38% do total de obesos no Brasil.
Ultimamente, tem se tornado uma tarefa exaustiva, e até mesmo inexequível por grande parte da população brasileira, incluir hábitos saudáveis na sua rotina diária. Outra surpresa já comprovada por estudiosos é que o Rio de Janeiro concentra o maior número de obesos do país. Certamente, quem se acostumou com aquela imagem estereotipada da Cidade Maravilhosa, em que corpos esculturais desfilam a todo momento pela orla marítima, levaram um choque ao conhecer essa nova realidade.
Muitas pessoas, inclusive, sequer sabem se sofrem de obesidade. Para tomar conhecimento desse dado, basta calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), que consiste na divisão do peso pela altura ao quadrado (IMC = peso / altura²). Se o resultado obtido estiver entre 25 e 29, a pessoa é considerada obesa.
A justificativa para uma possível acomodação por parte dos brasileiros e consequente inserção no quadro de obesos pode ser, por exemplo, textos que circulam na internet afirmando que ser sedentário faz bem à saúde. Figuras de renome escrevem falácias desse tipo, como Arnaldo Jabor*. Existe um texto do jornalista defendendo a todo custo o “cultivo” da famosa “barriguinha”. Para reforçar a idéia, ele ainda exemplifica a sua tese citando celebridades brasileiras que chegaram aos 90 anos sem nunca ter praticado exercícios físicos.
Enquanto informações desse tipo forem dignas de crédito por parte daqueles que sofrem de obesidade, a tendência é que as estatísticas nacionais sobre o excesso de peso cresçam a cada dia. É preciso que pelo menos o primeiro passo seja dado, e a conscientização seja o princípio norteador da cura para esse mal crônico que já criou raízes não só no Brasil, mas no mundo.
*Na internet, pode ser que alguém tenha agido de má fé e assinado o nome do jornalista sem que ele realmente tenha escrito o texto. É só uma ponderação da qual precisamos estar cientes.

Um comentário:

Ferziinhah disse...

a Respeito sobre o seu post do MEU COMENTARIO na entrevista de Clarah Averbuck
o comentario INFELIZ de uma garota não seria a respeito da ENTREVISTA de fato e sim da propria escritora!
da entrevista ela fala o que quiser
ela, eu e você

teu post é LAMENTAVEL!