Pra viver às vezes eu finjo. Pra escrever isso já não é possível. No dia-a-dia eu finjo que não vejo, não sinto e não ligo pra uma série de coisas que, no fundo, vão se acumulando até se transformarem num texto como esse. Não vou dizer que é bom juntar essas “tralhas” sempre só pra, de vez em quando, escrever alguma coisa. Mas é inspirador, isso eu não posso negar. Funciona como um lexotan em meio a um conflito emocional que parece estar a cada dia mais longe do fim. Vai ver que é por isso que vez ou outra fico meio aéreo ou mesmo sério demais. São as idéias tomando seus devidos lugares nessa massa cinzenta até que o meu ócio me permita transcreve-las. Tarefa difícil essa também. Mas é prazeroso. E assim vivo nessa interminável antítese, intolerante com meus pensamentos, descrente das relações pessoais que construo, porém sinto-me um pouco privilegiado por ter sempre temas instigantes como a minha própria inquietação para engendrar a minha escrita diária. Será que alguém é normal o suficiente pra horrorizar com o que está escrito aqui ou sou eu meu mesmo um perfeito estranho no meu próprio mundo?
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2 comentários:
"Descrente das relações pessoais que construo"???
Me senti profundamente atingida e magoada com essa colocação... =(
Olá Gustavo!
Valeu por ter tirado a teia de aranha do blog ontem. Grças à sua faxina tive a oportunidade de ler este seu belo texto que me isnpirou a escrever o que vc leu lá no Agridoce. Acho que vemos algumas coisas de uma maneira semelhante, não sei o que, mas creio nisso pois já me identifiquei com muitas coisas aqui.
Também continue sempre!!!
Abração
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